Solicitações de acesso à informação pública

Começando

Refere-se à apresentação de um requerimento de informação perante qualquer organismo público, o qual está obrigado a responder (entende-se ser sujeito passivo nos termos da lei de transparência) em um prazo estabelecido e informado. O objeto deste requerimento consiste em exercer o direito de acesso à informação pública e tem uma expressão documental. Os seus objectivos são:

(1) Garantir a toda pessoa o direito de acesso à informação pública através de procedimentos simples, expeditos, gratuitos, acessíveis e oportunos, determinando as bases e o cumprimento de requisitos mínimos para sua aplicação.

(2) Gerir e conhecer em primeira mão as necessidades de informação da cidadania, elevando os padrões de publicação das plataformas de transparência ativa e das bases de dados relevantes em formato de dados abertos que permitam a prestação de contas por parte das repartições públicas.

Esta seção contém aspectos relevantes sobre o processo de solicitação de acesso à informação pública, bem como modelos e exemplos de práticas realizadas pelos parlamentos da região.

Para informações adicionais sobre este tópico, convidamos você a consultar a Caixa de ferramentas para a transparência legislativa.

Começando

Refere-se à apresentação de um requerimento de informação perante qualquer organismo público, o qual está obrigado a responder (entende-se ser sujeito passivo nos termos da lei de transparência) em um prazo estabelecido e informado. O objeto deste requerimento consiste em exercer o direito de acesso à informação pública e tem uma expressão documental. Os seus objectivos são:

(1) Garantir a toda pessoa o direito de acesso à informação pública através de procedimentos simples, expeditos, gratuitos, acessíveis e oportunos, determinando as bases e o cumprimento de requisitos mínimos para sua aplicação.

(2) Gerir e conhecer em primeira mão as necessidades de informação da cidadania, elevando os padrões de publicação das plataformas de transparência ativa e das bases de dados relevantes em formato de dados abertos que permitam a prestação de contas por parte das repartições públicas.

Esta seção contém aspectos relevantes sobre o processo de solicitação de acesso à informação pública, bem como modelos e exemplos de práticas realizadas pelos parlamentos da região.

Para informações adicionais sobre este tópico, convidamos você a consultar a Caixa de ferramentas para a transparência legislativa.

Atributos do processo de solicitação de acesso à informação

Para o cumprimento dos objetivos assinalados durante a execução do processo de solicitações de informação nos Poderes Legislativos, recomenda-se considerar, pelo menos, os elementos no quadro da direita.

Para mais informação sobre cada um dos elementos, consulte a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (pp.36-37).

Modelo do processo de solicitação de acesso à informação pública

A proposta de um procedimento para a implementação das solicitações de acesso à informação no interior dos Poderes Legislativos considera as etapas, ações e requisitos a ter em conta no desenvolvimento deste processo de trabalho, independente da estrutura de funcionamento do parlamento que pretenda aplicá-lo. Recomenda-se que a decisão que regule a estrutura e os responsáveis pelo funcionamento deste processo seja registrada em documentos oficiais a fim de resguardar sua institucionalização.

Para mais informação sobre cada um dos elementos, consulte a publicação  Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.38).

Entrada e recepção de solicitações de acesso à informação e gestão interna

O Poder Legislativo porá à disposição dos(as) cidadãos(ãs) seus canais de atendimento para receber e responder os requerimentos referidos às solicitações de acesso à informação pública. É crucial que as plataformas de atendimento, bem como seus requerimentos mínimos de entrada e demais considerações sobre o atendimento (canais, horários, formulários, dados solicitados, prazos, custos de reprodução, entre outros), sejam comunicados previamente nas páginas internet do parlamento.

Relativamente à gestão interna, é importante que o Poder Legislativo defina a estrutura organizacional e processos de trabalho destinados à obtenção e entrega da informação pública solicitada.Para otimizar seu funcionamento, o Poder Legislativo poderá contar com o apoio de seu órgão garantidor ou unidade responsável, e buscar orientação e assessoria nas ações voltadas à informação apresentada no quadro à direita. Para mais informação sobre cada um dos elementos, consulte a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.39).

Tipos de resposta

A resposta entregue ao(à) requerente dependerá do alcance da solicitação com relação ao tipo de informação solicitada e responsabilidade por sua gestão.A resposta entregue pode ter as características listadas no quadro à direita. Para mais informação sobre cada um dos elementos, consulte a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.59).

Por outro lado, As categorias de informação em função das quais poderia ser negada a informação são as seguintes:

Informação reservada: Aquela informação pública que se exclui temporariamente do conhecimento das pessoas por existir um risco claro, provável e específico de dano a interesses públicos, nos termos dos requisitos estabelecidos em seus marcos normativos.

  Informação confidencial: Aquela informação privada em poder de organismos públicos cujo acesso público é vedado por mandato constitucional ou legal em função de um interesse juridicamente protegido.

Para mais informação sobre cada um dos elementos, consulte a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.60). Assim como as disposições da Lei Modelo Interamericana 2.0 sobre o Acesso à Informação Pública.

Relatórios de resultados

É importante que as Unidades de Transparência do parlamento mantenham um registro do desempenho do processo de solicitações de acesso à informação, prazos, resultados, tipos de resposta e principais matérias solicitadas, entre outros. A Lei Modelo Interamericana 2.0 sobre o Acesso à Informação Pública, recomenda que “os sujeitos passivos apresentem relatórios anuais ao órgão garantidores sobre as atividades que realize, para o cumprimento da presente lei”.

Seguem abaixo alguns exemplos práticos. Para uma lista mais ampla, favor consultar a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.41).

Seguem abaixo alguns exemplos práticos. Para uma lista mais ampla, favor consultar a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.43).

Seguem abaixo alguns exemplos práticos. Para uma lista mais ampla, favor consultar a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.44).

Seguem abaixo alguns exemplos práticos. Para uma lista mais ampla, favor consultar a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.44).

Seguem abaixo alguns exemplos práticos. Para uma lista mais ampla, favor consultar a publicação Caixa de ferramentas para a transparência legislativa (p.45).

Incorporação do enfoque de gênero ao modelo de solicitação de acesso à informação pública

Segundo o Modelo de Gênero desenvolvido pela Rede de Transparência e Acesso à Informação Pública (RTA), recomenda-se a incorporação dos seguintes atributos ao processo de trabalho:

A recepção da solicitação de informação deve realizar-se com sensibilidade cultural e de gênero, especialmente quando é realizada de forma presencial. É importante que o parlamento assessore a pessoa que solicita a informação de forma compatível com a perspectiva de gênero, especialmente se tratar-se de uma mulher em condições de vulnerabilidade.

O registro de solicitações, em suas diferentes categorias, deve estar desagregado por sexo, sem que isso afete a confidencialidade acerca das pessoas demandantes.

Ao responder uma solicitação de informação, é importante que isso seja feito de forma qualificada em matéria de gênero, para poder fazê-lo de forma adequada, sobretudo nos casos em que a informação se refira a um assunto que preocupa a as mulheres.

  O registro de respostas deve incluir relatórios desagregados por sexo, sempre mantendo critérios adequados de confidencialidade.

 

Boas práticas

As seguintes práticas foram apresentadas por parlamentares e entidades parceiras sobre assunto e, descrevem exemplos adicionais de atividades presenciais e mecanismos que foram implementados para:

Solicitações de acesso à informação pública

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